Tuesday, November 4, 2014

Fatos que antecederam o Rádio 

As Revoluções no mundo
Assim como se verificara em 1820, quando as revoluções explodiram na Alemanha, Itália, Grécia, Portugal (Revolução liberal do Porto) e Espanha (Revolução de Cádiz) - as duas últimas com repercussões na América Espanhola e no Brasil -, a Europa foi convulsionada por nova onda revolucionária em 1830.
Em 1830 , o movimento que ficou conhecido como a Revolução dos Três Dias Gloriosos , pois se deu nos dias 27 , 28 e 29 de Julho de 1830, levou Carlos X a renunciar . Luís Felipe, representante dos interesses liberais e burgueses, assumiu o trono. Assim a Revolução iniciada na França em 1830 se espalhou por diversos locais da Europa.
Iniciadas na França, as Revoluções liberais alastraram-se pela Europa: a Bélgica se libertou da Holanda e houve tentativas (fracassadas) de unificação da Alemanha e da Itália e de libertação da Polônia. O movimento teve também posteriores repercussões em Portugal e Espanha. No Brasil, no dia 7 de Abril de 1831, um forte movimento de oposição popular levou o Imperador Dom Pedro I à abdicação. Em 1829, a Grécia já se libertara da dominação turca.
O pano de fundo foi comum: propagação do liberalismo e nacionalismo como ideologias; a sub produção agrícola (acarretando alta de preços de gêneros alimentícios) e o subconsumo industrial (provocando falência de fábricas e o desemprego do proletariado); descontentamento do proletariado urbano, devido ao desemprego, a salários baixos e à alta do custo de vida; descontentamento da burguesia, excluída do poder político e atingida pela crise econômica.

Como era o Brasil que antecedeu o rádio
"Brasil Imperial" e "Brasil Monárquico"

foi um Estado que existiu durante o século XIX e que compreendia grande parte dos territórios que formam o Brasil e o Uruguai modernos. Seu governo era uma monarquia constitucional parlamentar representativa sob o domínio dos imperadores D. Pedro I e de seu filho, D. Pedro II, ambos membros da Casa de Bragança. No mesmo ano em que o fisco Michael Faraday começava uas experiência para a invenção do telegrafo no brasil em 7 de abril de 1831 D. Pedro I imediatamente partiu para a Europa para devolver o trono português à filha.
O sucessor de D. Pedro I era seu filho de cinco anos de idade, D. Pedro II. Enquanto o menino era menor de idade, uma   foi criada. O vácuo de poder resultante da ausência da decisão do monarca como o árbitro final em disputas políticas levou a guerras civis regionais entre facções locais. Ao herdar um império à beira da desintegração, D. Pedro II, uma vez declarado maior de idade, conseguiu trazer paz e estabilidade ao país, que se tornou uma potência internacional emergente. O Brasil saiu vitorioso de três conflitos internacionais (a Guerra do Prata, a Guerra do Uruguai e a Guerra do Paraguai) e prevaleceu em várias outras disputas internacionais e conflitos internos durante o governo do segundo reinado. Com a prosperidade e o desenvolvimento econômico veio também um fluxo de imigração de europeus, inclusive de protestantes e judeus, embora o Brasil tenha se mantido com uma população majoritariamente católica. A escravidão, que tinha sido inicialmente difundida, foi restringida por sucessivas legislações até à sua abolição definitiva, em 1888. As artes, a literatura e o teatro brasileiros desenvolveram-se durante este tempo de progresso. Embora fortemente influenciado por estilos europeus que variavam do neoclassicismo ao romantismo, cada conceito foi adaptado para criar uma cultura exclusivamente brasileira.
Apesar das últimas quatro décadas do reinado de D. Pedro II terem sido marcadas por paz interna e prosperidade econômica contínuas, ele, pessoalmente, não tinha vontade de que a monarquia sobrevivesse além de sua própria vida. Conforme o imperador crescia, ele não fez qualquer esforço para manter o apoio à instituição. Uma vez que ele não tinha herdeiros viáveis (o seguinte na linha de sucessão era sua filha P. Isabel e tanto D. Pedro II quanto as classes dominantes consideravam um monarca do sexo feminino inaceitável) líderes políticos do império acreditavam que não havia nenhuma razão para defender a monarquia. Apesar da falta de entusiasmo entre a maioria dos brasileiros para a adoção de uma forma republicana de governo, em 15 de novembro 1889, após um reinado de 58 anos, o imperador foi deposto em um repentino golpe de Estado que quase não tinha apoio popular e que foi perpetrado por um grupo de líderes militares cujo objetivo era a formação de uma república dirigida por um ditador.





No comments:

Post a Comment