Thursday, October 23, 2014

A história do megafone





A história do megafone


Os megafones, também chamados megafonos ou porta-vozes, são dispositivos utilizados para amplificar a voz humana. Eles são instantaneamente reconhecíveis pela sua distinta forma cônica, que concentra as ondas sonoras para fazê-las viajar mais longe do que normalmente viajariam. De uma forma ou de outra, esses instrumentos têm sido usados ​​por milhares de anos. O megafone elétrico, uma invenção muito mais recente, incorpora um alto-falante para amplificar ainda mais a voz.
 Invenção
Na Grécia antiga, no século 6 aC, as máscaras teatrais contavam com um bocal cônico que amplificava a voz, tornando-as os primeiros exemplos de um princípio de megafone. De acordo com o site Design Real, foi apenas em 1650 que Athanasius Kircher, um jesuíta alemão, inventou o megafone moderno. Em 1672, Sir Samuel Morland inventou a trombeta falante, uma variação do megafone de Kircher. O megafone de Morland foi construído em vários tamanhos e era considerado um instrumento.

Tipos
Os megafones ainda são encontrados em variedades acústicas sem amplificadores eletrônicos embutidos. Operados a pilhas, estão disponíveis em uma variedade de tamanhos e com uma variedade de recursos. Alguns deles oferecem opções para transmissão de música, alteração da voz e produção de sirene para controle de multidões, de acordo com o site Audiolinks.

Aplicações
Os megafones sempre foram utilizados para dirigir-se a multidões, no lugar de um microfone. Eles têm sido notoriamente utilizados como ferramentas para manifestantes, policiais, diretores, salva-vidas e políticos. Hoje, os megafones acústicos ainda são usados ​​por muitas culturas indígenas durante os ritos e cerimônias religiosas tradicionais, incluindo por culturas distintas entre si, como as africanas, brasileiras e suíças, de acordo com Audiolinks.


Fontes:

http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/tambores-falantes-telegrafo-selva-768941.shtml

Thursday, October 16, 2014

ANTES DO RADIO



DESDE O INÍCIO DOS TEMPOS
Suponham que fosse possível acionar a
máquina do tempo e retornar ao passado.
Impossível? Não... A ciência tem ofertado tantas
novidades que não devemos duvidar anta certas
concepções; há alguns poucos anos muitos
inventores foram chamados de "loucos" e, no
entanto os seus legados para os pósteros estão
funcionando ao nosso lado. Vamos então à
prateleira buscar aquela caixinha, rotulada como
História da Comunicação. Ela, a caixinha, não é
maior do que um dedal, mas parte da História lá
esta preservada, devidamente escrita e ilustrada
em micro filme. Antigamente, os homens
primitivos tencionaram deixar mensagens para os
pósteros e gravaram nas pedras das cavernas.
Conseguiram... Hoje o CD-ROM e o DVD, por sua
vez, possibilitam preservar os sons e imagens de
épocas atuais e já passadas...
O meio de comunicação mais natural é a
voz humana. Os homens da pré-história
comunicavam-se pela fala, passando a
mensagem de boca em boca. Estudiosos, dizem
que na antiga Pérsia as mensagens eram
transmitidas por via oral, de pessoa para pessoa e
assim chegavam ao seu destino. Com o passar
dos tempos, séculos após séculos, muitos outros
métodos foram encontrados, mas a intuição nos
diz que as batidas do nativo no tambor podem ter
sido o primeiro passo para a comunicação à distância,
onde a voz humana não conseguia alcançar.



 As mensagens eram transmitidas por
uma combinação de batidas, conforme o código
estabelecido pelas tribos; para melhor distinguir as
batidas, os nativos encostavam a orelha no chão.
 Outros instrumentos, além daqueles de
percussão, foram e ainda são usados; por
exemplo, mesmo em nosso País, o chifre do boi,
quando adaptado convenientemente (berrante),
ao ser soprado leva longe a mensagem do boiadeiro.


Muitos métodos e instrumentos foram
inventados, buscando reduzir o tempo de
transmissão das mensagens e também dar as
mesmas a segurança do recebimento, sem haver
quebra do sigilo. Em 1667 o físico inglês Robert
Hooke sugeriu o emprego do fio esticado para
transmitir o som. Muitos leitores, na sua infância
terão brincado de telefonar, usando um fio de
barbante preso a latas de massa de tomate nas
duas extremidades.


 Foi esse o princípio de transmissão sugerido por Hooke.
Em 1684, Dom Gauthier, monge francês,
realizou experiências de telefonia acústica,
utilizando tubos pneumáticos.
E assim, sucessivamente, o homem veio
pesquisando métodos de transmissão. Ao mesmo
tempo, em campos diversos, outros
pesquisadores obtinham sucessos em
experiências que, mais tarde, viriam ter estreitas
relações com invenções realizadas muitos anos depois.

MICHAEL FARADAY


Em 1831, Michael Faraday, físico inglês,
demonstrou a possibilidade de produção de uma
corrente elétrica a partir da indução magnética (é
a comprovação da reciprocidade eletromagnetismo).
A partir de então, o mundo começou a ser
invadido por uma série de invenções que viriam
dar ao homem uma noção daquilo que Júlio Verne
prognosticou em seus inesquecíveis livros de ficção.
O homem de hoje está de tal maneira
habituado com os serviços prestados pelo
telefone, rádio, televisão e demais meios de
telecomunicação que se esquece das grandiosas
e benéficas influências que estas invenções
propiciaram e continuam provocando na civilização.
À velocidades incríveis as mensagens faladas ou
escritas e respectivas imagens assim dados de
computadores chegam em todos os lugares,
simultaneamente, transformando o mundo numa
"aldeia global". Milhões de pessoas dependem
dos seus meios para a sua convivência e para a
própria sobrevivência dos sistemas sociais onde convivem.

1837

ANO HISTÓRICO

COM O TELEGRAFO TEM INICIO AS

TELECOMUNICAÇÕES



Desde o início dos tempos, a necessidade
de transmitir palavras a grandes distâncias
conduziu o homem à busca de meios mais rápidos
de fazê-lo. No século XVII, um monge da abadia
de Citeaux propôs um sistema capaz de transmitir
a palavra, baseado na utilização de tubos. Mas,
dificuldades econômicas impediram o
desenvolvimento do seu projeto, que era muito caro.
Na mesma época, um inglês imaginou
uma espécie de telefone de barbante, que
permaneceu em uso durante algum tempo, em
regiões mais afastadas. Para compreender o
princípio e para os que não estão familiarizados
com a técnica de percepção da palavra, os sons
resultam de vibrações do ar produzidas pelas
cordas vocais: as ondas atingem o tímpano e o fa-
zem vibrar. Esta membrana transmite então a
mensagem recebida para o cérebro.
Assim, o que o imaginoso inglês fez foi
fixar em cada extremidade de um barbante um
cone fechado por uma membrana de pergaminho.
Bastava falar diante de um deles para que suas
vibrações fossem transmitidas pelo barbante até a
outra membrana, que reproduzia os sons. Este
engenhoso aparelho foi utilizado em diversos
países do mundo, até se tornar um brinquedo para
as crianças. 
 No entanto, a distância era obrigatoriamente limitada.
Naquele mesmo ano, 1837, um físico
americano, de sobrenome Pagge descobriu a
música galvânica, depois aperfeiçoada pelo
genovês Auguste de La Rive; a descoberta foi
baseada no fato de que a emissão de notas
musicais depende do número de vibrações
imprimidas no ar. O ouvido humano só pode
perceber acima de 16 vibrações por segundo. Dai
surgiu à idéia de induzir corrente num eletroímã
com um número de interrupções superior àquele
limite. Houve a surpresa: a barra imantada
produziu sons.
 Esta invenção logo provocou
inúmeras experiências no mesmo campo e
sensibilizou Philippe Reis, mestre de escola
alemão, em 1860; ele imaginou transmitir os sons
musicais à distância, usando processo
semelhante ao do telefone elétrico. Construiu, en-
tão, um aparelho parecido com uma orelha
humana, cujo tímpano era um pedaço de bexiga e
aparelhou o engenho. Foi desse modo que seus
alunos puderam ouvir deslumbrados, as músicas
que ele tocava na outra sala. Aquele aparelho,
rudimentar, pelo fato de também transmitir a voz
humana, embora de maneira imperfeita e quase
inaudível, foi chamado pelo seu inventor de
telefone "filosófico" (anos mais tarde, quando
Graham Bell registrou como seu o termo
"Telefone" Philippe Reis reclamou a prioridade,
embora nenhum dos seus aparelhos realmente
pudesse transmitir a palavra).

Em 1887 HERTZ DÁ INÍCIO AO "SEM FIO"


outra descoberta colossal viria
abrir caminho principalmente para as
comunicações hoje chamadas "sem fio". O físico
alemão Heinrich Rudolph Hertz, desenvolvendo a
teoria formulada por James Maxwell, descobriu as
ondas eletromagnéticas (hoje denominadas ondas
hertzianas); outros cientistas imprimiriam novo
caminho às suas pesquisas, culminando com a
maior de todas elas quando Lua e Terra
mantiveram comunicação pelo rádio em 1969.
Por sua vez, naquele ano, o incrível
Edison inventava o Kinotoscope, projetor de
fotografias em movimento. Muitas invenções
seriam mais tarde usadas conjuntamente, como
no caso da máquina de escrever x telefone (telex).
Em 1890 o norte-americano Herman
Hollerith inventou 3 "máquina de recensear",
capaz de computar informações do 240 diferentes
áreas, o que deu origem ao Sistema IBM dos
nossos dias, verdadeiramente revolucionário.

1893
PADRE
LANDELL DE MOURA


Um padre brasileiro, de nome Landell de
Moura também fazia experiências de
comunicação e, em 1893 realizou com êxito, em
São Paulo, as primeiras transmissões no mundo
de sinais telegráficos e de voz humana em
telefonia sem fio.
Em 1834, Guglielmo Marconi dá início, na
Itália, às experiências da telegrafia sem fio,
conseguindo, em 1895, transmitir sinais que
transpuseram uma colina. A história de Marconi
mereceu também significativas referências nas
páginas seguintes, onde se Será o incrível
progresso havido no mundo, graças ao telefone e
ao rádio sem fio
Em 1897, o inglês Oliver Joseph Lodge
inventou um dispositivo, o coesor, que consistia
num tubo de vidro dentro do qual eram colocadas
limalhas metálicas, suavemente comprimidas por
dois pequenos pistões de metal. A Patente desse
invento, que permitia uma melhor sintonia nas
emissões radiofônicas, selecionando um sinal
entre vários e impedindo que os diversos
transmissores interferissem entre si, foi adquirida
por Marconi, que por sua vez nesse mesmo ano, a
13 de julho, conseguiu enviar sinais telegráficos
através das ondas hertzianas, isto é, sem fio, a
uma velocidade de 300 mil quilômetros por
O ano de 1901 encontrou Porto Alegre
implantando o 1º Centro Telefônico à Bateria
Central, com rede de cabos subterrâneos, sistema
pioneiro na América do Sul (quinta cidade no
mundo). No dia 12 de dezembro daquele ano pela
primeira vez a comunicação radiotelefônica ligou
dois continentes: América do Norte e Europa; dois
anos após (1903), um telegrama daria a volta ao
mundo peta primeira vez, gastando nove minutos.
Em 1904, o inglês John A. Fleming
inventou a válvula termiônica, que permitiu
"detectar" sinais de rádio.


 Em 1905, o mundo pode comprova um
dos ângulos em que o telégrafo sem fio passaria a
participar do salvamento de vidas: o comandante
do navio "Republic" possibilitou o salvamento dos
seus passageiros graças ao primeiro dramático
pedido de socorro (CDQ — hoje SOS) de que se
tem notícia. A comunicação sem fio / telegrafia
teve participação histórica quando do
afundamento do luxuoso "Titanic", transatlântico
considerado inafundável, no dia 15 de abri de
1912).

Fonte: História das comunicações  e das  telecomunicações

 Prof. Pedro de Alcântara Neto

Universidade de Pernambuco - UPE

Escola Politécnica de Pernambuco - POLI

Departamento de Engenharia Elétrica - DEE

Curso de Engenharia de Telecomunicações